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Tema: Câncer também se combate com informação!

Organizador: Movimento TJCC

Apesar da crescente mobilização nos últimos anos, especialmente na veiculação de informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento adequado, ainda precisamos falar muito mais sobre o câncer. O governo possui limitações nesta área e precisamos ajudá-lo. Hoje vivemos na era digital, com a informação a nosso alcance, porém, nos deparamos com as notícias falsas, que prejudicam os pacientes e seus familiares, deixando-os com mais dúvidas.

A Revista Abrale é um material focado nos pacientes onco-hematológicos e que aborda diferentes temas, como cânceres e doenças do sangue, bem-estar, espiritualidade e outros.

“Tanto na versão impressa, como na revista digital, nosso objetivo é falar diretamente com os pacientes que enfrentam cânceres e doenças do sangue.

Queremos facilitar o entendimento daquilo que ele está passando. E não somos somente um um canal de informação, mas também oferecemos apoio ao paciente. Então, não queremos somente lançar a informação, mas poder ouvir o que ele quer dizer, quais são as dúvidas e ajudá-lo”, falou Tatiane Mota, coordenadora de comunicação da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia.

O Instituto Nacional de Câncer busca combater as fake news, oferecendo informação de qualidade para todos os brasileiros.

“As fake news em saúde são piores que qualquer outro tipo de fake news, porque elas podem gerar falsas esperanças. O portal do INCA é o nosso carro chefe, no sentido de atender o paciente e também a população geral, sobre o câncer. Nossa principal missão é a comunicação pública, com a informação, formação de opinião, conscientização e prestação de contas, com ênfase na prevenção e controle do câncer no Brasil”, salientou Marise Mentzingen, chefe do Serviço de Comunicação Social do INCA.

A imprensa também tem importante papel na comunicação em saúde.

“A pandemia trouxe muitos aprendizados sobre como nós trabalhamos as informações. A Organização Mundial de Saúde já estava preocupada em falar da infodemia, ou seja, sobre a quantidade exagerada de informações a respeito da pandemia e como isso poderia atrapalhar a repercussão da crise sanitária. Em um minuto são gerados 450 mil tweets, 400 horas de vídeos, 46 mil fotos, 3 milhões de posts no Facebook e 15 milhões de mensagens. Em um minuto, a chance da notícia falsa ser compartilhada é 70% maior que uma informação verdadeira, porque elas são saborosas no sentido de trazer uma verdade conveniente e que chamam a atenção. Então, do mesmo jeito que combatemos um vírus, devemos combater a desinformação”, enfatizou André Biernath, repórter de ciência e saúde na BBC News.

A presença dos médicos nas redes sociais facilita a comunicação entre os públicos. Por esse motivo, é necessário ter cuidado.

“77% dos pacientes oncológicos buscam informações da internet. 71% deles buscam conteúdos feitos por oncologistas e 86% querem confirmar a informação com o seu médico. Então, o médico ainda é uma fonte muito grande de conteúdo. Nós temos um papel muito importante na educação do paciente e é uma maneira de continuarmos a consulta,  trazendo informações simples, que muitas vezes dentro do consultório não conseguimos passar”, finalizou Dra. Regina Chamon, hematologista responsável pelo serviço de Medicina Integrativa do Centro de Oncologia Especializada.

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