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Tema: A educação digital em saúde e a universalidade na oncologia

Organizador: Abrale e OncoEnsino 

Neste painel, profissionais da Saúde e da Educação Médica discutiram sobre como a educação digital pode contribuir com a universalidade na Oncologia e auxiliar a melhorar o cuidado oncológico, tanto por meio da relação médico-paciente, quanto pela relação médico-equipe médica. Foram apresentados também os ganhadores do Prêmio OncoEnsino.

Juno Obedin-Maliver, professora assistente do departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Escola de Medicina da Universidade de Stanford e Co-diretora do The PRIDE Study, ressaltou que a população LGBTQ+ têm maior chance de desenvolver depressão, ansiedade e estresse, são menos amamentadas e há uma maior parcela de pessoas fumantes. Tudo isso pode aumentar a possibilidade do desenvolvimento de um câncer. Entretanto, muitos deixam de procurar ajuda médica por medo de serem discriminados.

“Aos profissionais, é preciso pensar não só na saúde, mas na maneira que falará com essas pessoas. Usar corretamente os termos de tratamento, respeitar as decisões, tratar com respeito e de maneira igualitária ao tratamento hetero. Os cuidados médicos não podem estar ligados à sexualidade. É preciso ver a pessoa como um todo, e não a sua escolha sexual”, informou.

Francisco Campos, professor titular da Faculdade de Medicina da UFMG, Especialista em C&T FIOCRUZ e ex-Secretário Executivo da UNA-SUS e da SGTES-MS, falou sobre a importância do respeito e valorização entre os profissionais da área da Saúde. 

“A arrogância que a categoria médica tem, e digo isso como médico, me faz pensar que precisamos ser mais humildes, para que os cuidados sejam feitos de forma multidisciplinar. Precisamos valorizar todas as categorias/profissionais na saúde. ”  

Leandro Mião, publicitário e Coordenador do projeto Onco Ensino, apresentou a plataforma de aperfeiçoamento profissional tanto da área médica, quanto da equipe multidisciplinar, chamada de Onco Ensino. 

“É um projeto de colaboração, porque envolve tanto o Governo, por meio do PRONON, quanto a iniciativa privada das empresas que fazem o aporte por incentivo fiscal e também da sociedade e instituições sociais que submetem e fazem as propostas ao Ministério da Saúde”, explicou.

Gabriela Dias C. Birindelli C., radialista, educadora e Analista do projeto Onco Ensino, anunciou os profissionais o Prêmio OncoEnsino, que oferece reconhecimento às contribuições ímpares nos cursos.

“O OncoEnsino atingiu mais de 20 mil alunos, isso significa que, hoje no SUS, temos milhares de profissionais mais seguros e mais preparados para lidar com o câncer. Para celebrar essa conquista, gostaríamos de reconhecer pessoas fundamentais para esse resultado”, disse.

A moderação do painel foi feita por Fernanda Prando, curadora em Educação Corporativa e especialista em Design de Aprendizagem e Design Instrucional.

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