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Imagem De Uma Mulher Careca

Número de mulheres que conseguem diagnóstico precoce do câncer de mama ainda é pequeno no Brasil

Este sábado (5) é o Dia Nacional da Mamografia. Apesar do crescimento no número de exames no ano passado, ainda são poucas as mulheres que conseguem ter acesso ao diagnóstico precoce do câncer de mama.

Como tantas brasileiras, a artesã Rosilaine Aparecida Baldasso ficou com a mamografia atrasada nesses tempos de pandemia.

‘Por conta da pandemia, o SUS cancelou todos os exames que eram de rotina. Minha prima teve câncer de mama, então a gente tem, sim, a noção da importância de se cuidar, de fazer o exame, é bem sério mesmo’, diz.

O número de exames tem caído. Foram pouco mais de 6,1 milhões em 2019 e 3,7 milhões em 2020. No ano passado, aumentou um pouco: 5,2 milhões.

Nós estamos muito longe do ideal, porque como se sabe, em 2019, antes da pandemia, os números já não eram bons. O que nós precisamos para fazer realmente uma diminuição no número de mortes é fazer um programa nacional de rastreamento mamográfico com busca ativa e não só ter recomendações’, afirma Maira Caleffi, presidente voluntária da Femama.

É assustador ouvir que, em cada dia deste ano, 181 brasileiras vão receber a notícia de que estão com câncer de mama. Pois essa é a projeção do Instituto Nacional do Câncer, que estima mais 66 mil novos casos para 2022.

‘É garantido por lei o direito da mulher brasileira a fazer o rastreamento mamográfico a partir dos 40 anos de idade. Por mais que o Inca e o Ministério da Saúde recomendem que esse exame seja feito a partir dos 50 anos de idade de forma bianual. Então a mulher brasileira pode solicitar ao seu médico que a atende a realização do exame mamográfico’, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Vilmar Marques de Oliveira.

A prima de Rosilaine que travou uma batalha contra o câncer é a corretora de seguros Patrícia Amorim Faria, que dá o recado:

‘Talvez se eu não tivesse ido naquele ano, se eu não fosse tão correta, eu não iria nem estar aqui para contar minha história. Eu costumo dizer que não pode deixar de fazer. Se eu puder, eu pego na mão, pego pelo cabelo e levo para fazer. Eu gosto de servir de exemplo para as pessoas, para as pessoas se cuidarem.’

 

Fonte: G1.Globo

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