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Movimento TJCC participa da consulta pública para Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das DCNTs no Brasil

Confira as principais contribuições feitas pelo Movimento 

O Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis 2021-2030, é um compromisso do Ministério da Saúde compartilhado com estados, municípios e sociedade civil. 

Nacionalmente, essas enfermidades constituem o problema de saúde de maior magnitude, sendo responsáveis por mais da metade das mortes no Brasil. Em 2018, identificou-se que 54,7% de mortes por doenças crônicas não transmissíveis e 11,5% de mortes por agravos.

O principal objetivo do Plano é promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das doenças crônicas e agravos, através do fortalecimento dos serviços de saúde. 

Este esforço coletivo faz parte da agenda da saúde nos próximos dez anos do Ministério da Saúde, em sintonia com a Agenda 2020-2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e com as recomendações mundiais e nacionais para prevenção dessas doenças e promoção da saúde da população. 

As contribuições enviadas de 01/10/2020 a 30/11/2020, serão analisadas pelo Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis/SVS/MS.

O Movimento Todos Juntos Contra o Câncer sugeriu as seguintes metas: 

Meta 1 – Câncer de intestino, cólon e reto

Aumento de 15% de procedimentos de colonoscopias ao ano, no SUS.

Redução da taxa de mortalidade por câncer de intestino, cólon e reto.

Campanha anual de conscientização dos principais sintomas sugestivos deste câncer.

Meta 2 – Câncer de mama

Assim como a Lei 11.664/2008, recomendamos a ampliação do rastreamento mamográfico para a faixa etária de 40 a 69 anos.

Meta 3 – Câncer do colo do útero

Recomendamos a ampliação da faixa etária de cobertura dos exames de rastreamento (Papanicolau) para 25 a 69 anos.

Meta 4 – Oncologia pediátrica

Alcançar taxa de 60% de sobrevida para as crianças com câncer.

Criação de protocolo para investigar o câncer infantil periodicamente em indivíduos de 0 a 19 anos.

Adesão do Brasil à campanha da OMS “Nenhuma Criança Deve Morrer de Câncer” que tem como meta alcançar até 2030 a taxa de 60% de sobrevida para as crianças com câncer, vivendo nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Com essa iniciativa, estima-se que cerca de um milhão de vidas sejam salvas até 2030.

Meta 5 – Câncer de pulmão

Redução da mortalidade por câncer de pulmão em 2% ao ano, no Brasil.

Meta 6 – Câncer de pulmão

Criação de um protocolo para investigar uma suspeita inicial de câncer de pulmão em indivíduos entre 30-69 anos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o Raio-X do tórax, complementado por tomografia computadorizada, são os exames iniciais para investigar uma suspeita de câncer de pulmão. Em pacientes assintomáticos sob risco de câncer de pulmão ou com sintomas precoces sugestivos (emagrecimento, tosse persistente, padrão de tosse diferente do habitual) a realização do Raio-X de tórax é de grande valor.

Meta 7 – Tratamento do câncer

Monitorar 100% do tratamento do câncer. Para isso, utilizar de forma integrada os dados e as informações epidemiológicas e assistenciais produzidas e disponíveis para o planejamento, monitoramento e avaliação das ações e serviços para a prevenção e o controle do câncer.

 

Confira, na íntegra, a contribuição do Movimento TJCC , com as fontes dos dados e a fundamentação da inclusão para as metas! 

 

As DCNTs – principalmente doença cardiovascular, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas – são causadas por vários fatores ligados às condições de vida dos sujeitos, determinados pelo acesso a bens e serviços públicos, garantia de direitos, acesso à informação, emprego e renda e possibilidades de fazer escolhas favoráveis à saúde.

Os principais fatores de risco para o adoecimento por DCNT são tabagismo, consumo de álcool, alimentação não saudável e inatividade física, que podem ser modificados pela mudança de comportamento e por ações governamentais que regulamentem e reduzam, por exemplo, comercialização, consumo e exposição de produtos danosos à saúde.

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