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Alta de imposto em SP vai encarecer remédios e tratamentos, dizem entidades

Um manifesto assinado por oito entidades que representam empresas do setor de saúde afirma que o fim das isenções de ICMS em São Paulo representará uma alta de 18% nos preços de medicamentos para tratamento de câncer, diálise, Aids, gripe H1N1 e outras doenças, além de encarecer equipamentos médico-hospitalares.

Em outubro, a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) aprovou um pacote de ajuste fiscal proposto pelo governador João Doria (PSDB) e acabou com isenções de ICMS.

O presidente do Sindhosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Saúde de São Paulo), Francisco Balestrin, declarou que desde 1999 o governo garantia a isenção de ICMS para diversos produtos do setor saúde.

O UOL procurou o Governo de São Paulo e aguarda posicionamento.

Imposto será repassado para preços finais, diz entidade

Balestrin afirmou que o pacote de ajuste fiscal aprovado pela Alesp e sancionado por Doria vai aumentar o custo da saúde no país no pior momento possível, em meio à pandemia do coronavírus.

“Orteses, próteses, equipamentos usados para tratar infartos, medicamentos para tratar câncer e os genéricos terão aumento de preço. Os empresários vão repassar o aumento de imposto para os custos e isso vai encarecer o serviço do setor de saúde na ponta. O aumento afetará o SUS [Sistema Único de Saúde] e o setor privado e impactará a sociedade como um todo”, disse.

Além do Sindhosp, assinam o manifesto a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), a Alanac (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais), o Grupo Farma Brasil, a Coalização Saúde, a Interfarma, a Pró Genéricos e o Sindusfarma.

Fonte: UOL Economia

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