O tempo médio para o início do tratamento de câncer de mama no SUS (Sistema Único de…
Peça pela inclusão do Larotrectinibe no SUS!
Participe da Consulta Pública, aberta até 29 de setembro, e ajude pacientes adultos e pediátricos com tumores sólidos de todo o Brasil
A saúde pública é tema de discussões diversas, afinal são muitas as melhorias necessárias para que o atendimento seja, de fato, integral e igualitário. Mas você sabia que a mudança também está em suas mãos? Sim, isso mesmo!
Neste exato momento, alguém está recebendo o diagnóstico de um tumor sólido, com fusão do gene NTRK, no Sistema Único de Saúde (SUS), e precisará de tratamento seguro e eficaz para vencer esta batalha. E somente com seu apoio é que o medicamento Larotrectinibe, essencial para os melhores resultados clínicos, estará disponível.
Faça a CONITEC mudar de ideia!
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) deu um parecer negativo para a inclusão do Larotrectinibe no sistema público de saúde. Ou seja, pacientes do SUS não têm direito ao uso do medicamento, até o momento. Mas você pode mudar essa decisão!
A Consulta Pública nº 72, aberta até o dia 29 de setembro, está recebendo contribuição da sociedade civil. Para mudar o parecer inicial da CONITEC e dizer SIM para a inclusão do medicamento no âmbito do SUS é muito simples:
Passo 1 – Acesse o formulário clicando aqui.
Passo 2 – Preencha o formulário.
Passo 3 – Não esqueça de colocar que você é FAVORÁVEL à inclusão do Larotrectinibe, na CONITEC!
Entenda a fusão do gene NTRK
Cânceres com fusão do gene NTRK são tumores sólidos desenvolvidos por conta de uma fusão gênica (DNA) que envolve justamente o gene chamado NTRK, responsável pelo desenvolvimento, crescimento e sobrevida das células cancerígenas e também pelas metástases.
Embora rara, diversos tipos de neoplasias malignas sólidas podem apresentar esta fusão, e crianças (0,34%) e adultos (0,31%) podem ser diagnosticados com esta alteração genética.
Como é feito o tratamento?
Atualmente, no sistema público de saúde o tratamento para estes tipos de cânceres sólidos avançados e metastáticos é feito com cirurgias, quimioterapia e radioterapia. Estes tratamentos podem trazer efeitos colaterais importantes aos pacientes, além de não apresentarem resultados totalmente satisfatórios, a depender do subtipo da doença.
Mas como a evolução da ciência é uma constante, em 2019 um novo medicamento aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) chegou ao Brasil para revolucionar o tratamento, o Larotrectinibe.
Este inibidor de TRK é a primeira terapia agnóstica disponível no país, ou seja, o primeiro medicamento que pode ser utilizado para diferentes tipos de tumores sólidos, independentemente de sua localização.
Em estudo atualizado em 2020, feito com 218 participantes adultos e pediátricos com tumores sólidos para fusão do gene NTRK e tratados com Larotrectinibe, os resultados foram muito promissores:
- Redução do tamanho do tumor em 83% dos pacientes.
- Resposta objetiva em 75% dos pacientes.
- 22% de respostas completas.
- 53% de respostas parciais.
No grupo pediátrico:
- 34% dos pacientes incluídos apresentava menos de 18 anos de idade.
- 92% desses pacientes apresentaram resposta objetiva.
- 36% respostas completas.