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8 de abril – Dia Mundial de Combate ao Câncer 

Recomendações emergenciais para a Saúde, COVID-19 e Oncologia do país

Neste Dia Mundial de Combate ao Câncer, além de parabenizar os profissionais de saúde e os pacientes que enfrentam e vencem diariamente essa doença, o Movimento Todos Juntos Contra o Câncer ressalta que o câncer e as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) configuram um desafio à saúde mundial. Constituindo-se uma das principais causas de adoecimento e óbitos no mundo, contribuem para o elevado número de mortes prematuras, perda de qualidade de vida com alto grau de limitação nas atividades de trabalho e de lazer, além de impactos econômicos para as famílias, comunidades e a sociedade em geral. Este grupo de doenças agrava as iniquidades e aumenta a pobreza, conforme o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil, 2011-2022.

Ao redor do planeta, as DCNT são responsáveis por 72% das causas de óbitos, com destaque para doenças do aparelho circulatório (DAC) (31,3%), câncer (16,3%), diabetes (5,2%) e doença respiratória crônica (5,8%), atingem indivíduos de todas as camadas socioeconômicas e, de forma mais intensa, aqueles pertencentes a grupos vulneráveis, como os idosos e os de baixa escolaridade e renda. Se nada for feito, em 2029 o câncer se tornará a primeira causa de morte no Brasil.

Merula Steagall, presidente da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) e idealizadora do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), em 2014, vislumbrou uma iniciativa inovadora para melhorar as políticas de Saúde e Oncologia. Agora, idealiza uma proposta transformadora para influenciar as políticas e o enfrentamento da COVID-19 no Brasil, incluindo medidas protetivas às pessoas com câncer e outras doenças crônicas, assim como acelerar a promoção da saúde, a prevenção, o acesso ao tratamento e cuidados paliativos.

Da mesma maneira que a sua inventora, esta aliança não é paciente – conformada com uma situação – mas é propositiva em mobilizar parceiros, conhecimentos necessários e órgãos governamentais para, juntos, encontrarmos as melhores medidas a serem aplicadas com urgência no Brasil.

Veja a Carta Aberta, assinada por 217 organizações de saúde, que propõe urgência na criação do Grupo de Trabalho com Especialistas, uma medida para assessorar o plano do Ministério da Saúde e o Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19.

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