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Corrida pelo tempo: o câncer de mama não espera!

Organizador: Novartis

Há vários “tempos” dentro da jornada das pacientes de câncer de mama. O tempo até receber o diagnóstico, aquele até começar o tratamento, até a terapia começar a fazer efeito, até a cura – para aqueles que são curáveis – e todo o restante da vida da pessoa.

“Vamos falar da importância do tempo para cada um das mulheres em tratamento”, explicou Ana Paula Padrão, jornalista, apresentadora e empresária brasileira, que, atualmente, apresenta o Masterchef Brasil.

A Dra. Alessandra Menezes Morelle, Co-Founder & CEO Thummi, oncologista dedicada ao tratamento do câncer de mama e com experiência de mais de 20 anos, salientou que “hoje temos maiores chances de cura e aumento de vida da paciente porque há um tratamento multimodal. Temos novos tratamentos disponíveis, como, imunoterapia, droga conjugadas e hormonioterapia. Em alguns casos, a doença avançada é incurável, mas ela não é intratável. Então, é isso que a gente

 busca hoje em dia.”

Silvia Ferrite, paciente de câncer de mama metastático, descreveu quais foram os principais tempos do seu tratamento.

Depois do diagnóstico da metástase, Silvia pensou “quanto tempo eu tenho agora e como eu vou viver esse tempo? Quando minha oncologista contou que eu faria um medicamento oral que poderia controlar minha doença e precisávamos pedir para o convênio, começou um novo tempo, o da aprovação do convênio. Aí, começa o tempo de resposta para saber se o tratamento está funcionando.”

Tiago Farina Matos, advogado sanitarista, ativista em saúde e Consultor de Advocacy, ainda levantou dois outros tempos: aquele entre a aprovação de um novo medicamento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS) e o da incorporação até a droga chegar realmente até o paciente. 

“Depois que o medicamento é incorporado, que o Ministério da Saúde (MS) disse é bom, ele precisa chegar até as pessoas. O MS tem 180 dias para fazer ele chegar no organismo do paciente. Mas o prazo não é seguido, porque o hospital recebe um valor para dar uma quimioterapia, que é o nome que eles dão para qualquer medicamento dado, para o paciente. O hospital vai ver o que cabe nesse valor e vai incluir nos seus protocolos de paciente.”

André Santos, especialista em ATS e Dados de Vida Real, Sócio-diretor da Consultoria ATSaúde, chamou atenção para o fato que existem diversos “brasis” dentro do Brasil. 

“Quando a gente está falando de SUS, temos a mesma tabela de procedimento, o mesmo valor tabelado. Só que quando a gente olha e divide os dados de acordo, principalmente, por região, vemos as disparidades.”

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