Skip to content

Navegação do paciente é tema de painel no 6º Fórum Norte e Nordeste

O diagnóstico em tempo oportuno é abordado no 6º Fórum TJCC Norte e Nordeste

O diagnóstico precoce do câncer é um fator crucial para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, essa detecção enfrenta inúmeras barreiras, desde a falta de recursos e infraestrutura até a desigualdade no acesso aos serviços de saúde, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

Para enfrentar essas deficiências, é essencial implementar soluções abrangentes que incluam o fortalecimento dos sistemas de saúde, a capacitação de profissionais e a implementação de campanhas de conscientização para a população. Programas de triagem, a ampliação do acesso a tecnologias diagnósticas avançadas e o fortalecimento das redes de referência são medidas fundamentais para garantir que o diagnóstico do câncer seja feito de forma oportuna e eficaz.

Renata Couto, diretora executiva do Instituto Desiderata, reforçou a importância da tecnologia na navegação e apresentou o projeto Unidos Pela Cura.

“As instituições têm o papel de desenvolver tecnologias que sejam replicáveis. Criança não tem que ter tratamento igual de adulto, é preciso que seja diferenciado e especializado. O Instituto Desideratada trabalha para o fortalecimento de políticas públicas focadas em crianças e adolescentes. Temos duas principais agendas, o câncer e a obesidade. É a partir dos nossos 20 anos de experiência que surgiu o Unidos Pela Cura. Esse projeto foi desenvolvido no Rio de Janeiro, de forma coletiva, e visa as estratégias de diagnóstico precoce. Hoje fazemos parte do plano do Estado do Rio de Janeiro em Saúde e, por conta deste programa, 91% dos casos são encaminhados em até 3 dias para a atenção especializada no Rio, muito diferente do passado”, contou.

Agora, o projeto também está no Nordeste. “Em 2023, levamos o projeto para o Nordeste, em Pernambuco, porque queremos gerar transformação no diagnóstico nessa região. Temos a meta de encaminhamento, no mesmo período de 3 dias, para 70% das crianças do Estado”, contou.

Patrícia Santos Martins, coordenadora Estadual de Oncologia da SESPA/PA, apresentou alguns avanços no que tange o diagnóstico do câncer de mama e do colo do útero no Pará.

“Temos trabalhado com o fortalecimento do diagnóstico e percebemos uma melhoria desde 2019. Ano passado, por exemplo, já conseguimos diagnosticar 296 carcinomas no útero de forma precoce. São muitos os desafios nessa região, especialmente no acesso, que muitas vezes exige um transporte de barco. Isso sem contar com as barreiras socioeconômicas, de educação e até mesmo culturais. Por isso a busca ativa é fundamental. As campanhas estendidas de rastreamento são parte do nosso trabalho. Fazemos treinamentos com os profissionais que estarão na linha de frente dessa busca ativa, de forma online, para garantir que as mulheres sejam encontradas e tenham seus exames em dia”.

Visando o acesso facilitado a milhares de brasileiros sem cobertura de saúde privada, o programa OC Acesso, do Oncoclínicas, oferece uma maneira eficiente de realizar diagnósticos e iniciar tratamentos de maneira precoce e integrada, com uma variedade de procedimentos a um custo acessível.

“O envelhecimento da população, o aumento dos casos de câncer e a estrutura do nosso serviço público de saúde foram alguns dos motivos que inspiraram a criação do projeto”, finalizou Silvia Voullieme, gerente nacional de Acesso da Oncoclínicas.

Fonte: Comunicação TJCC

Back To Top