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Avanços da Medicina Integrativa na Oncologia: Evidências Científicas, Formação Humanística e Cuidado Centrado no Paciente

Especialistas falaram sobre a convergência entre ciência e humanismo ilustra a evolução promissora dos cuidados oncológicos

No painel “Avanços da Medicina Integrativa na Oncologia: Evidências Científicas, Formação Humanística e Cuidado Centrado no Paciente”, foram abordadas as comprovações dos benefícios da medicina integrativa, como ela pode ser aplicada em hospitais e contou com uma meditação guiada pela Monja Coen.

A Dra. Paola Tôrres, Médica Onco-Hematologista com Pós-Doutorado em Saúde Coletiva na UNICAMP e Fellow em Medicina Integrativa pela Universidade do Arizona, bem como Coordenadora do Comitê de Oncologia de CABSIN e Presidente do Instituto Roda da Vida, trouxe o conceito do que é medicina integrativa e enfatizou como ela deve estar alinhada com a medicina tradicional.

Já a Dra. Regina Chamon, médica hematologista, Pós-Graduada em Medicina Integrativa pelo Albert Einstein e Certificada em Manejo do Estresse e Treino de Resiliência por Harvard, explicou a importância de envolver as evidências científicas nos debates.

“A gente insiste muito nas evidências científicas, porque são elas que nos permitem falar de medicina integrativa.”

O Dr. Benjamin Barbosa, médico e empresário, especialista em Saúde Mental pela Fiocruz, abordou como as três esferas do ser humano precisam estar alinhadas e compartilhou como a medicina integrativa é aplicada no hospital em que ele trabalha, em Macapá.

“Corpo, alma e espírito precisam estar sempre em equilíbrio. O corpo é a parte mais fácil de identificar, é a matéria; você o alimenta por meio da atividade física, sono e alimentação. A alma está ligada ao sentir, às emoções, é ela que dá vida ao corpo. O espírito, que é diferente de religiosidade, é você se desprender de si e se tornar um ser menor, é uma conexão com o Deus que aquela pessoa venera. A alma se une ao corpo para dar vida a ele, por isso corpo, alma e espírito precisam estar equilibrados e são considerados pela OMS como saúde. Hoje, temos no SUS 29 práticas integrativas regulamentadas, e quem sabe teremos a 30ª depois desse congresso.”

Monja Coen, líder espiritual na tradição zen-budista Soto Shu e fundadora da Comunidade Zen Budista Zendo Brasil, convidou todos os presentes a fazerem um momento de meditação.

“Meditar não é fechar os olhos, é estar com todos os sentidos em alerta, ouvindo o que está acontecendo. Assim, ouvimos o silêncio, percebemos na pele a temperatura e a textura das roupas que nos cobrem, o ar que entra e sai, o abdômen que se expande e contrai. Apenas observe ‘como estou respirando agora’. Nada atrapalha, tudo faz parte, e então observamos se estamos pensando ou não, se há pensamentos ou ausência deles, memórias, expectativas. Tudo está presente; é um universo incrível em nossa mente, e nós apenas observamos e nomeamos.”

Fonte: Comunicação Movimento TJCC

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